sábado, 21 de dezembro de 2013

As músicas

As músicas ao som do assopro da flauta de paxiúba, bambú, embauba e barro é uma alegria viva que dialogamos entre nós, ao  assoprarmos o som conta nossas histórias, entre outros.
Como Bükurã (velhos) falam as nossas músicas sempre soam até chegar ümühse Wi’i ( casa do céu) de lá segue para Casa Diá Sirohkã Wi’i e depois para Casa Ôhpenkõ Dihtará e seguindo distribuindo para outras Casas como Casa das Montanhas, Cachoeiras e lagos.
Hoje mahsüã tocam as flautas do Miriã Mahsün essas músicas o som vem da terra, nós ouvimos, entendemos e nos comunicamos. Somos criadores (as).
Eu tenho meu longo caminho, añu!

Jornada e conhecimento

...andei por todos os lugares que tinha que passar,conheci o que tinha que conhecer e aprendi muitas cosias. Hoje, não corro nem fujo, não dou nenhum passo para trás, sei que tenho que seguir firme e com equilíbrio.Mas vejo também um pouco de emoções e sentimentos, como ser humano, é aceito. De fato tenho longo caminho, novos horizontes, hoje olho mais para mim, quem eu sou? de onde venho?por onde passei? No entanto, não vou mais me preocupar em agradar à todos, apenas para alegrar a vida das pessoas para que sintam bem. Preciso valorizar a minha vida, a minha alegria, continuar a minha vida simples que eu levo e gosto. E cuidar da pessoa que me ama e dos meus familiares, seja quem tiver que estará ao meu lado, aceite como sou...

Desde pequenos aprendemos o valor da vida


Desde pequenos aprendemos o valor da vida de cada ser, seja parte da zoologia, botânica, antropologia, ecologia entre outros. A nossa forma de ver e sentir é a sabedoria e compreensão dos nossos ancestrais, nossos avós e pais nos ensinam no dia a dia na prática, quando falamos é a nossa história, nossa cultura... nossa vida. É importante dar continuidade para que as futuras gerações mantenha nossa história viva. 

Andei e passei onde tinha que passar para compartilhar com a sociedade, como artista plástico, peças teatrais, e como palestrante. E uns dos trabalhos que me motiva, gosto e admiro são com os adolescentes e as crianças, as pinturas faciais e corporais falando dos significados e a representatividade dos pontos que fazem parte da vida,  e do dia a dia.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tempo é Mestre

O tempo é tudo! Eu tive tempo de chegar nesse ventre pelo canal delicado e fui recebido pela minha vô e minha mãe. Eu tenho saudade da minha infância, das brincadeiras com outras crianças e das  comunidades por onde vivi. E tudo isso está vivo na minha memória, que infância boa foi a minha, sinto muitas saudades e ótimas lembranças.
Aprendi muito com tempo, o tempo ela nos dá respostas, de nós mesmo, das pessoas  e de fato tempo é o tempo.
Tudo tem seu tempo e eu fiz minha reflexão agora junto do tempo...de seguir meu caminho mais uma vez, tenho que chegar onde tiver que chegar e ousar. Porque bükurã estás comigo, ãnu!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

III Encontro de Turismo Comunitário na Amazônia


                           Data: 28 e 29 de novembro de 2013.
Coordenação do Evento  foi Grupo de Pesquisa “Desenvolvimento Social e Turismo na Amazônia”.
Realização: Curso de Turismo da Universidade do Estado do Amazonas.
Parceiros: Secretaria de Estado para os Povos Indígenas e Fórum de Turismo de Base Comunitária do baixo rio Negro – Amazonas.

É protagonismo das populações tradicionais e povos indígenas.

                                            Abrahão Baré, Bu'ú e Gasodá Surui

A apresentação dos parentes a experiência que trouxeram foi um grande compartilhamento ao evento e para pessoas presente.